quarta-feira, 18 de abril de 2012

UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUI - UAPI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI – UFPI
CURSO: Licenciatura em Ciências Biológicas à Distância
DISCIPLINA: Fisiologia Vegetal
PROFESSOR: Dr. José Gerardo Ferreira Gomes Filho
ALUNA: Valiléia Maria de Carvalho Alves



DORMENCIA E GERMINAÇÃO:
 Influência da temperatura na germinação I


INTRODUÇÃO

Existem sementes que possuem dormência, ou seja, apresentam um bloqueio à germinação próprio da semente. Para que elas germinem precisam ser expostas a determinadas condições físico-químicas. Outras sementes, porém, não possuem bloqueios a germinação e iniciam este processo tão logo são oferecidas as condições básicas de umidade e temperatura e oxigenação.
            A temperatura exerce influência no processo germinativo, tanto por agir sobre a velocidade de absorção de água, como sobre as reações bioquímicas que determinam
todo o processo; afetando, portanto, não só o total de germinação, como também a velocidade (BEWLEY & BLACK,1994; CARVALHO & NAKAGAWA, 2000).
As temperaturas ótimas para germinação estão entre 20° e 30°C, pois são ideais para a ativação de enzimas hidrolíticas de reservas de enzimas do metabolismo celular. 
Sementes viáveis quando não germinam em condições favoráveis (água, O2, temperaturas apropriadas) estão dormentes.


OBJETIVO

- Comparar o sucesso da germinação de feijão em diferentes temperaturas.


MATERIAIS E MÉTODOS

- sementes de feijão
- copos plásticos descartáveis transparentes ou copos de vidro
- algodão
- água

O trabalho experimental foi conduzido na própria residência do dia 04/04 a 09/04.

Procedimentos:

- Colocou-se sementes de feijão em copos plásticos transparentes para germinar em locais com diferentes temperaturas (geladeira, ambiente arejado na sombra, local quente sob o sol).
- Usou-se de cinco (05) copos para cada tratamento;
- Observou-se e registrou-se a ocorrência de germinação diariamente, anotando o número de sementes germinadas de cada tratamento.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
1º Dia – sementes expostas em diferentes temperaturas;
2º Dia – nenhuma alteração;
3º Dia – o tegumento é solto e a radícula começa a aparecer em uma única semente exposta ao sol e em todas as sementes à sombra;
4º Dia – Todas as sementes da “sombra” apresentam dois cotilédones, caulículo, radícula e plúmula;
5º Dia – Todas as sementes da “sombra” continuam a crescer;
6º Dia – Todas as sementes da “sombra” continuam a crescer;
As sementes expostas ao sol quebraram o tegumento, mas não germinaram devido a altas temperaturas.
As sementes da geladeira não germinaram, pois o excesso de umidade provoca decréscimo na germinação, visto que impede a penetração do oxigênio e reduz todo o processo metabólico resultante.     
100% das sementes da “sombra” germinaram, nestas, os três fatores: água, oxigênio e temperaturas amenas (25ºC) foram essenciais.    
Contudo, observa-se que a temperatura tem grande influência na germinação da leguminosa Vigna unguiculata (feijão-de-corda).  

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